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O que é?
A lipoenxertia é a cirurgia em que certa quantidade de gordura do próprio corpo é retirada através da lipoaspiração de áreas doadoras, onde existe excesso de gordura, preparada e então reinjetada para preencher ou dar volume a outras áreas receptoras, como seios, lábios, face, vulva e glúteos.
Nos seios, o procedimento aumenta o volume e suaviza o aspecto das próteses de silicone, promovendo uma forma mais natural, além de corrigir pequenos defeitos e assimetrias. Atualmente tem se buscado enxertar cada vez mais tecido adiposo e reduzir assim, o volume total das próteses de silicone.
Na face, a lipoenxertia facial suaviza as linhas de expressão, preenche olheiras e a região malar (maçãs do rosto) reduz a aparência das rugas ao redor dos olhos, melhora o aspecto do “bigode chinês” e vitaliza toda a pele. Outra vantagem da técnica é acentuar e delinear o contorno facial, diminuindo a flacidez. Também promove mais volume aos lábios do paciente, em geral sendo uma ótima alternativa, definitiva, aos preenchedores de ácido hialurônico.
Já nos glúteos, a lipoenxertia glútea aumenta o tamanho, corrige assimetrias (diferenças nos tamanhos) ou defeitos de depressão nas nádegas. Também pode ser usada para tratar celulites. Outra vantagem é que o mesmo procedimento pode se estender às coxas para dar maior definição e volume.
A lipoenxertia ainda pode ser utilizada para aumentar ou definir os grandes lábios vaginais, rejuvenescendo muito a região vulvar (ver em Ninfoplastia)
A técnica pode ser realizada com anestesia local, normalmente com sedação, ou coletada durante uma lipoaspiração em centro cirúrgico com anestesia geral. Como a gordura é retirada do próprio organismo, não existe a possibilidade de rejeição. De toda a gordura injetada, de 70 a 80% do total é mantida nas regiões enxertadas, definitivamente.
A duração varia conforme a extensão da área tratada, podendo ser realizada se pequenas quantidades com anestesia local, ou se necessário grandes quantidades, com anestesia geral ou peridural, sempre em ambiente cirúrgico.
A recuperação costuma ser rápida, levando cerca de três a quatro semanas, sendo recomendado repousar, evitar o sol e esforços no primeiro mês de recuperação. Relações sexuais após três semanas, trabalhar após um mês e exercícios físicos que exigem mais esforço estão liberados após dois meses.
A paciente tem alta no mesmo dia no caso das regiões menores, ou ficará 24h internada quando tratada nas regiões maiores.
É contraindicada em pacientes diabéticos, com doenças autoimunes, problemas renais ou hepáticos, imunossuprimidos ou que façam uso de anticoagulantes. Além disso, não é possível fazer o procedimento em pessoas que apresentam pouco tecido gorduroso.