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O que é a Abdominoplastia?
Este procedimento cirúrgico é indicado para quem: deseja melhorar a estética do abdome, sofre de diástase (afastamento) dos músculos retos abdominais, está com muita flacidez na pele, com depósitos de gordura excessivo na região abaixo do umbigo, além de excesso de estrias na região inferior da barriga.
Ao contrário do que se possa imaginar, a abdominoplastia não é um tipo de tratamento para a obesidade. A cirurgia deve ser realizada em pessoas que tenham condições cirúrgicas adequadas e que se encontrem em uma faixa de peso normal (IMC até 25) ou em sobrepeso (IMC até 30).
O procedimento é bastante procurado por mulheres após o período da gestação, indivíduos que geneticamente possuem muito acúmulo de gordura na região da barriga ou quem teve perda substancial de peso, seja após uma dieta rigorosa ou cirurgia bariátrica.
Como realizamos a Abdominoplastia?
A abdominoplastia pode ser realizada em clínica especializada em cirurgia ou em centro cirúrgico hospitalar, com três horas de duração. A anestesia é peridural (que bloqueia a dor da cintura para baixo) ou geral, com o paciente voltando para casa no mesmo dia.
O cirurgião plástico remove a pele e gordura em excesso da região do abdome inferior, entre o umbigo e a região pubiana. O tratamento do afastamento (diástase) dos músculos retos abdominais é realizado com uma técnica chamada de plicatura, que fechará o espaço (afilamento e fraqueza da aponeurose), que se formou devido ao afastamento dos músculos retos abdominais. O umbigo é solto e fixado novamente em sua posição natural através de um novo orifício na pele.
A cicatriz final fica localizada horizontalmente, em formato de um suave semicírculo, logo acima da região pubiana, muitas vezes trocando de lugar com a incisão da cesárea, se houver. Ela se estende lateralmente em curva até as cristas ilíacas. A extensão da cicatriz será maior ou menor dependendo do volume a ser corrigido.
A qualidade da cicatriz depende de diversos fatores, incluindo genéticos. Entretanto, existem diversas técnicas para minimizar a cicatriz final, como o uso de fios absorvíveis que não precisam ser removidos, o uso de cola cirúrgica (colocar link para a página da cola cirúrgica) que protege a ferida até três semanas após a cirurgia, além do uso de fita de silicone após a cicatriz já formada. Tudo isso para deixá-la mais fina e mais clara!
Atualmente, o Dr. Alexei Gama vem pesquisando através de terapia celular, o uso de células-tronco mesenquimais (colocar link para a página) para melhorar ao máximo o resultado estético da cicatriz das abdominoplastias. Caso deseje saber mais informações sobre esse estudo ou desejar participar da pesquisa, entre em contato conosco (colocar link para o formulário).
Em ocasiões especiais, os procedimentos de abdominoplastia e lipoaspiração podem ser realizados em conjunto, recebendo o nome de lipoabdominoplastia (colocar link para o futuro conteúdo da página - tudo vai entrar no site no mesmo dia).
No pós-operatório, é necessário manter um repouso maior nos primeiros 30 dias, com liberação progressiva de exercícios até a liberação total após três meses da realização da cirurgia.
É fundamental seguir todas as orientações e cuidados pós-operatórios, como o uso da cinta abdominal e, eventualmente, placas abaixo da cinta, que podem ajudar a minimizar o edema e acelerar a recuperação. A realização de drenagem linfática também é obrigatória, normalmente com dez sessões. Hoje em dia, o tapping tem sido utilizado com sucesso, acelerando a recuperação e diminuindo a quantidade de sessões de drenagem.
Existe alguma contraindicação?
Gestantes ou pessoas com algum processo inflamatório em andamento não podem realizar a cirurgia. Mulheres que desejam engravidar também não devem realizar a cirurgia, uma vez que os músculos que são costurados durante o procedimento podem vir a romper. Nesses casos, o aconselhável é que seja realizada a miniabdominoplastia (indicação para a página)
O procedimento também não é indicado para pacientes que já tenham realizado alguma cirurgia na região abdominal anteriormente.
Pacientes com comorbidades, como hipertensão arterial, diabetes e obesidade possuem risco cirúrgico aumentado. No entanto, eles podem ser submetidos ao procedimento quando bem preparados e orientados.