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O que é a Neo-onfaloplastia, também conhecida como plástica umbilical?
Um umbigo natural após uma cirurgia de abdominoplastia (link para a página) é uma das principais preocupações das pacientes.
De fato, refazer o umbigo é um desafio para o cirurgião plástico, por já ser uma cicatriz natural que precisa ser reproduzida, além de ser muito comum ele ter sido alargado, exteriorizado ou de alguma forma alterado, como no caso do uso de piercing.
Como realizamos a Neo-onfaloplastia?
Pensando neste desafio, o Dr. Alexei Gama, da Clínica Vitruviana, desenvolveu uma sequência técnica altamente reproduzível e com ótimos resultados, sendo muito elogiada pelos pacientes após as cirurgias de abdominoplastia (link para página de abdominoplastia).
Confira o passo a passo da técnica:
- O umbigo original é diminuído, sendo incisado internamente com largura de 1,6 a 1,8 cm e comprimento de 2cm, em média;
- Após a realização do desenho completo da nova parede abdominal, é feito um novo furo na pele, em formato de cruz, seguindo o mesmo tamanho predeterminado no primeiro passo;
- A parede abdominal é esculpida internamente na gordura (lipectomia periumbilical) gerando a aparência natural que existe ao redor dos umbigos;
- O umbigo é “fixado” à parede interna do abdômen, de forma que fique a 1 cm da margem da pele;
- O umbigo é suturado ao seu novo orifício na pele, pelos vértices e, por fim, entre os vértices, removendo pequenos excessos de pele que possam ainda existir, para que as suturas fiquem internas ao umbigo e não marquem a pele ao redor;
- É colocado um curativo de gaze enrolada com pomada antibiótica para que fique fixo até a remoção da sutura;
- Após a remoção da sutura, normalmente não é necessário o uso de órtese umbilical (modeladores), mas caso a cicatrização da paciente seja tenha crescido muito de volume, ficando com aspecto mais alto e inchado (chamado de cicatriz hipertrófica), o uso do modelador de silicone será obrigatório pelo período máximo de seis meses.
Existe alguma contraindicação?
Essa técnica é indicada apenas para pacientes em sua primeira cirurgia no umbigo. Gestantes ou pessoas com algum processo inflamatório em andamento também não podem realizar o procedimento.
Pacientes com comorbidades, como hipertensão arterial, diabetes e obesidade possuem risco cirúrgico aumentado. No entanto, eles podem ser submetidos ao procedimento quando bem preparados e orientados.