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O que é Indução Percutânea de Colágeno com Agulhas (IPCA)?
A Indução Percutânea de Colágeno por Agulhas (IPCA) ou microagulhamento profundo é um procedimento estético realizado através de múltiplas perfurações por microagulhas, que possuem de 2 a 3mm de comprimento. Sob anestesia, elas conseguem atingir as camadas mais profundas da pele e, desta forma, estimulam a regeneração da pele e a produção de novo colágeno.
O tratamento é indicado para tratar estrias; cicatrizes, principalmente de acne e cirúrgicas; poros dilatados; melasma; alopécia (queda de cabelo), além de principalmente, rejuvenescer a pele, atenuando rugas e linhas de expressão, e melhorando a sua elasticidade e firmeza.
O procedimento estimula muito a produção de novo colágeno sem remover a epiderme (camada mais superficial da pele). A duração dos efeitos depende dos objetivos a serem atingidos e da forma escolhida para ser realizado o tratamento, mas costumam ser duradouros, se mantendo por mais de um ano.
Como realizamos a Indução Percutânea de Colágeno com Agulhas (IPCA)?
Geralmente, utilizamos um aparelho de rolamento (roller) recoberto por microagulhas em sua extremidade, que promove micropunturas na pele e estimula a produção de elastina e colágeno no local tratado.
O tratamento pode ser realizado também por equipamentos mais modernos, automáticos, nos quais é possível regular a profundidade das agulhas e associar técnicas como a radiofrequência. A técnica escolhida para realizar as microperfurações e a profundidade dependem de uma avaliação para determinar a necessidade da pele do paciente.
Devido aos canais que as microagulhas produzem na pele, é possível aumentar a penetração de macromoléculas, permitindo a penetração de ativos na derme e epiderme. A ação combinada do microagulhamento e de ativos cosméticos tem a capacidade de potencializar ainda mais os resultados finais.
Usualmente, a técnica cirúrgica com agulhas mais profundas pode oferecer resultados visíveis em apenas uma única sessão.
Aqui, na Clínica Vitruviana, o Dr. Alexei Gama, utiliza um anestésico em forma de creme antes do procedimento. Em casos de agulhas mais profundas, o tratamento é mais intensivo e utiliza a anestesia local com sedação, ou associada a um outro procedimento cirúrgico combinado com o paciente já sob anestesia geral. O tratamento dura, no máximo, uma hora.
Após a terapia com a IPCA, a pele apresentará descamação, crostas superficiais, vermelhidão, ardor e um leve inchaço, além de sensibilidade ao frio, calor e sol. O uso de água termal e cicatrizantes com antibióticos são indicados para acalmar a pele. Deve-se evitar água quente e manipulação da área tratada nas primeiras 24 horas após o procedimento.
Em três ou quatro dias a pele começa a descamar. No sétimo dia, a textura e o viço melhoram. Após 20 dias, melhora a pigmentação da pele e, a partir de 45 dias, nota-se a redução das rugas.
É fundamental evitar a exposição solar nos primeiros 45 dias e sempre usar filtro solar adequado à pele, com fator de proteção solar maior do que 30 para evitar a formação de manchas.
Existe alguma contraindicação?
Pessoas que fazem uso de anticoagulantes ou possuem problemas de coagulação sanguínea, diabetes não controlada, câncer cutâneo, lesão ou doença de pele em atividade na região que será tratada não devem se submeter ao tratamento. Já aquelas com propensão a quelóides devem ser avaliadas, e podem ser contraindicadas ao microagulhamento em algumas regiões do corpo.
Pacientes com comorbidades, como hipertensão arterial, diabetes e obesidade, possuem o risco cirúrgico aumentado. No entanto, podem ser submetidos quando bem preparados e orientados.